O amor que eu quero


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Bonito mesmo é aquele amor calado, tímido, prudente. Amor "amorzinho" que não quer dizer amor pequenininho, e sim amor-carinho. Ah esse amor é muito calmo, dá gosto de falar, mas eu nunca senti, porque pra sentir eu tenho que ver. No amor que eu digo, o ver e o sentir só funcionam juntos. Amor mesmo é diálogo, não frase, é natural não é decoreba, é novidade não é clichê. Ah como é bonito o amor de olhar, de escutar, atraves da serenidade, o coração dos apaixonados. O amor não é antítese não! Esse negócio de contradição quem criou teve preguiça de viver o amor e quis personalizar, colocar defeito onde não tinha e aí o amor ficou extinto. Extinto para os fracos, porque amor mesmo é tolerância também. O amor não cabe em nenhum lugar, nem na janela nem na panela. O amor só é bom quando o que se diz a respeito dele condiz com o que ele faz. E não se iluda que o amor não é breve não, ele ´longo e demora... E amor não é como nada, é AMOR, não se compara. O amor também não ama o que não conhece. Nem à primeira, nem à segunda, nem à terceira vista, só mesmo depois de muitas vistas e bem vistas. Amor não requer efusão, alto-falantes e bajuladores, amor requer coragem, vontade, verdade e tudo mais que ele querer...

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