Archive for fevereiro 2011

MULHERES - Ninguem namora as deusas


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Outro dia, a Adriane Galisteu deu uma entrevista dizendo que os homens não querem namorar as mulheres que são símbolos sexuais. É isto mesmo.
Quem ousa namorar a Feiticeira ou a Tiazinha?
As mulheres não são mais para amar; nem para casar. São para "ver".
Que nos prometem elas, com suas formas perfeitas por anabolizantes e silicones?
Prometem-nos um prazer impossível, um orgasmo metafísico, para o qual os homens não estão preparados...
As mulheres dançam frenéticas na TV, com bundas cada vez mais malhadas, com seios imensos, girando em cima de garrafas, enquanto os pênis-espectadores se sentem apavorados e murchos diante de tanta gostosura.
Os machos estão com medo das "mulheres-liquidificador".
O modelo da mulher de hoje, que nossas filhas ou irmãs almejam ser (meu Deus!), é a prostituta transcendental, a mulher-robô, a "Valentina", a "Barbarela", a máquina-de-prazer sem alma, turbinas de amor com um hiperatômico tesão.
Que parceiros estão sendo criados para estas pós-mulheres? Não os há.
Os "malhados", os "turbinados" geralmente são bofes-gay, filhos do mesmo narcisismo de mercado que as criou.
Ou, então, reprodutores como o Zafir, para o Robô-Xuxa.
A atual "revolução da vulgaridade", regada a pagode, parece "libertar" as mulheres.
Ilusão à toa.
A "libertação da mulher" numa sociedade escravista como a nossa deu nisso: Superobjetos. Se achando livres, mas aprisionadas numa exterioridade corporal que apenas esconde pobres meninas famintas de amor, carinho e dinheiro.
São escravas aparentemente alforriadas numa grande senzala sem grades.
Mas, diante delas, o homem normal tem medo.
Elas são "areia demais para qualquer caminhãozinho".
Por outro lado, o sistema que as criou enfraquece os homens.
Eles vivem nervosos e fragilizados com seus pintinhos trêmulos, decadentes, a meia-bomba, ejaculando precocemente, puxando sacos, lambendo botas, engolindo sapos, sem o antigo charme "jamesbondiano" dos anos 60.
Não há mais o grande "conquistador".
Temos apenas os "fazendeiros de bundas" como o Huck, enquanto a maioria virou uma multidão de voyeur, babando por deusas impossíveis.
Ah, que saudades dos tempos das bundinhas e peitinhos "normais" e "disponíveis"...
Pois bem, com certeza a televisão tem criado "sonhos de consumo" descritos tão bem pela língua ferrenha do Jabor (eu).
Mas ainda existem mulheres de verdade.
Mulheres que sabem se valorizar e valorizar o que tem "dentro de casa", o seu trabalho.
E, acima de tudo, mulheres com quem se possa discutir um gosto pela música, pela cultura, pela família, sem medo de parecer um "chato" ou um "cara metido a intelectual".
Mulheres que sabem valorizar uma simples atitude, rara nos homens de hoje, como abrir a porta do carro para elas.
Mulheres que adoram receber cartas, bilhetinhos (ou e-mails) românticos!!
Escutar no som do carro, aquela fitinha velha dos Beegees ou um cd do Kenny G (parece meio breguinha)...mas é tão boooom namorar escutando estas musiquinhas tranquilas!!!
Penso que hoje, num encontro de um "Turbinado" com uma "Saradona" o papo deve ser do tipo:
-"meu"... o meu professor falou que posso disputar o Iron Man que vou ganhar fácil!."
-"Ah "meu"..o meu personal Trainner disse que estou com os glúteos bem em forma e que nunca vou precisar de plástica". E a música???
Só se for o "último sucesso (????)" dos Travessos ou "Chama-chuva..." e o "Vai serginho"???...
Mulheres do meu Brasil Varonil!!! Não deixem que criem estereótipos!!
Não comprem o cinto de modelar da Feiticeira. A mulher brasileira é linda por natureza!!
Curta seu corpo de acordo com sua idade, silicone é coisa de americana que não possui a felicidade de ter um corpo esculpido por Deus e bonito por natureza. E se os seus namorados e maridos pedirem para vocês "malharem" e ficarem iguais à Feiticeira, fiquem... igual a feiticeira dos seriados de Tv:
Façam-os sumirem da sua vida!
Arnaldo Jabor

Intuição - parte I


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Houve um tempo em minha vida que dividia minhas fases em cortes de cabelo. Era assim: Toda vez que eu cortava o cabelo eu dava inicio a uma nova fase da minha vida, e funcionava. Quando eu passei a viver essa aventura mais independente eu passei a dividi-las por relacionamentos, mas eu confesso que não deu certo. Os relacionamentos, assim como as pessoas e os gostos, se mesclavam, misturavam e davam um nó. Era um vice-versa, vai e volta, rala e rola e tudo voltava à estaca zero. Depois, então, resolvi não mais dividir nada. Fui tradicionalmente prática, resolvi fatiar minha vida de acordo com o mais apropriado: todo ano era uma nova fase! Até que eu percebi que eu só podia dividir minha vida em dois momentos: Antes e depois de Ravena. Antes eu era estupidamente ocupada. Depois estupidamente feliz. Poderia ter sido felizmente, mas mesmo com a felicidade na minha frente eu optei pelo caminho mais difícil, não que eu conhecesse um mais fácil, isso eu só pude ver mais na frente... Volta e meia as fases se misturavam e davam uma sensação de que nada mudara, mas de repente... Tudo parecia sob descontrole. Mas eu sempre fiz jus e não abandonei o pensamento masoquista de Drummond "É o hábito de sofrer que tanto me diverte, é doce herança Itabirana." Até que o sofrimento ficou muito severo e eu nao podia mais dizer que eu estava totalmente em uma fase reparadora, apesar de eu ter encontrado meu maior tesouro. Então foi quando conheci um Cara. Um Cara incrível, diferente de todos os outros.A princípio nunca acreditei no que Ele havia falado, nas historias que eu havia ouvido a respeito Deste, mas quando eu tive a oportunidade de conhecê-Lo, eu pude receber o maior amor do mundo. Ele realmente foi e é o meu porto seguro, Ele segurou na minha mão e não soltou no momento em que eu mais precisei. Ele me aceitou do jeito que eu sou, Ele não me obrigou a ser quem Ele queria que eu fosse durante o nosso relacionamento(que dura até hoje). Ele me protegeu e me deu a segurança que eu precisava, e por incrível que pareça não me fez sofrer em nenhum momento. Aos olhos do mundo isso seria um delírio, mas aos desse Cara isso foi possível. Deus era o cara, é e sempre vai ser. Ele é o único capaz de me amar e me aceitar do jeito que eu sou, e me perdoar todas as vezes que eu tiver a humildade de me arrepender e pedir perdão. Contudo, isso não foi fácil. Precisei sofrer um bocado pra entender isso e essas ultimas conclusões são bastante recentes. E passei a adotar um estilo de pensamento mais sutil e verdadeiro, capaz de mostrar o que eu era e não o que eu tentava esconder "Eu te louvarei, porque de um modo assombroso, e tão maravilhoso fui feito; maravilhosas são as tuas obras, e a minha alma o sabe muito bem." (Sl.139:14).A partir do momento que me disponibilizei a ouvir e a aceitar, e não a querer entender, as coisas foram se tornando mais claras e eu pude amadurecer a ponto de dividir de vez a minha vida em 2 únicos momentos: Antes e depois de Cristo. Não historicamente falando, mas do ponto de vista de rendição. Eu me rendi, eu me entreguei e estou na caminhada para deixar tudo cada vez mais na mão desse Cara. Esse Cara que estava o tempo todo aqui, só eu não havia visto. Esse Cara que eu não sei de fato explicar se Ele me encontrou ou se fui eu que O encontrei. Isso não importa, eu me encontrei!

RayzzaVidal