E o que seria de mim?


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Às vezes eu fico pensando sabe, se eu não existisse como seria? Como seria minha filha, certamente ela existiria de uma maneira ou de outra, eu acredito nessa ideia. E os meus pais? Será que eles poderiam ser mais felizes ou menos infelizes? Fico pensando tambem na Raquel, na Adrycia, na Anamim, na Larissa... Penso até nos que não estão mais aqui. O que seriam deles sem o ar da minha graça, sem a minha passagem breve ou tumultuada por suas vidas. Penso também na minha irmã! Quem ensinaria inglês a ela durante a época de provas, e a historia? e a lingua portuguesa?... Quem erraria tanto para ela acabar aprendendo com os meus erros e não cometer os dela? O que seria da minha sala de aula do curso de ingles sem a minha presença, pelo menos na chamada...? E o que seria de tantas fotos sem o meu rosto, sem o meu brilho, sem o meu esplendor...? Existiriam as tais fotos? E da minha Vó? O que seria dela? Ela ainda seria dedicada? Quem seria a neta preferida, a mais mimada, a mais problemática e a mais amada também? Quem?
Daí eu fico pensando ainda mais... Como estão os desventurados que ainda não me conheceram, e os do que quase conheceram e o pior: dos que não quiseram conhecer. Por covardia, por medo, por comodidade, por falta de criatividade... por alguma coisa nao participei da vida de tais, mas isso não foi por indisposição minha.
Aí eu paro e penso: Pior que não me conhecer ou não me deixar conhecer é não querer conhecer a Cristo, é julgar a Cristo, é não querer a Cristo, só porque isso talvez seja diferente demais, seja arriscado, vergonhoso ou exija coragem...

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