Imagino agora o desespero de um poeta que por si vive de palavras, que por todos vive de dinheiro e que por muitos depende a admiração.
Me complica entender que sem isso não há nada, não há tintura à pincel nem a dedo nem à mão...
Me estremece a doutrina em descriar e estranhar versos cursados.
Me queixo por não ser tão vil.
Me enfurece não ser condoído nem ter o estro de outras auroras.
O que falta? Onde está você minha jovem e tão dispersa inspiração...?